quarta-feira, setembro 22

Anarquia, Ronnie Von.

Prepare tudo o que é seu
Veja se nada você esqueceu
Pois amanhã vamos pra rua fazer
Fazer uma tremenda anarquia
Pintar as ruas de alegria
Porque quem manda hoje somos nós, mais ninguém
E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar
Há quem nos queira atrapalhar

Nossa cidade será uma flor
As avenidas com carros de amor
Pois amanhã vamos pra rua fazer
Fazer uma tremenda anarquia
Pintar as ruas de alegria
Porque quem manda hoje somos nós, mais ninguém
E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar
Há quem nos queira atrapalhar

E assim nós iremos adiante
Iremos custe o que custar
Pois as ordens vêm de um alto-falante que só nós
Não conseguimos escutar

Prepare tudo o que é seu
Veja se nada você esqueceu
Pois amanhã vamos pra rua fazer
Fazer uma tremenda anarquia
Pintar as ruas de alegria
Porque quem manda hoje somos nós, mais ninguém
E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar
Há quem nos queira atrapalhar

Fazer uma tremenda anarquia!
Fazer uma tremenda anarquia!!
Fazer uma tremenda anarquia!!!

Créditos:

http://www.vagalume.com.br/ronnie-von/anarquia.html

quinta-feira, setembro 9

A história dos moveis que uso.


Olho pro lado e vejo madeira. Sento na madeira. Velha, antiga, rústica. Símbolo de algum período. Longe ou próxima no tempo, a história deste objeto - cadeira, mesa - percorreu muitas situações. O tempo percorreu sua existência. Percebo, sinto e imagino que sim! Faz tempo. Tem História nessa cadeira. Cheiro de nada, ou do que usaram para lustrar.

A chuva poderá ter modificado sua estrutura, o vento ventado algo por cima de si e de repente isso alterou seu pedaço e seu toque. Escura, lisa, brilhante. Quantas cenas este objeto presenciou? Pessoas a utilizando, colocando-a de lado. Fizeram da árvore esta cadeira que se tornou bela, almofadada. Hum, como ela é gostosa. Seu conforto não é como o de almofadas.

Quem ainda não deve ter precisado dessa cadeira. Essa mesa. Quem terá tido a idéia de os fazer, criar estas coisas reluzentes aos olhos de quem os vê. O que não aconteceu nesse objeto, ainda pode acontecer. Sexo na mesa, dormir na cadeira, descansar na penteadeira, alimentar-se na cadeira. Quantas vezes o brilho do sol e a luz da lua já não reluziram sobre essa superfície invadindo o ambiente pela vidraça dessa sala.

Sei que esse objeto não fala nem falará e se o jogarem pela janela ele não voltará, mas será destruído, não existirá como existe neste exato momento. A beleza que essa madeira adquiriu demonstra uma concepção de tempo, de período Histórico. A árvore que era semente nasceu. Cresceu, cortada foi. Alguém pensou nessa cadeira, nessa formosura e a realizou.

Quem sabe a história da cadeira? De quem fez ou pensou nela. Apenas imagino, imagino e penso. Essa madeira. Estrutura física de algum lugar do planeta Terra, demonstra muitos detalhes. Aspirações, impressões, expressões. O ser que não vê é porque não quer. Eu falo e quem quer saber sabe. Não é preciso implorar pensamento idêntico. Nem mesmo adivinhar. Apenas não ignorar as primeiras impressões.

Quanto será preciso para que alguém diga. Penso que será preciso estratégia. Para quem ouvirá e quem dirá. É preciso paciência. Sim, se não quem vai dizer. Dizer com exatidão de onde vem para onde foi, irá. Nem sempre as histórias são contadas. Elas vão mortas com as lembranças de quem as reteve por certo ou demasiado tempo.

Porque as línguas estão presas. E os pensamentos criativos amarrados. O preconceito se ativa, o desrespeito se incorpora. Que pena, que lastima. O silêncio vai acontecer. O tempo passará e todos ficaram sem saber o que era e aconteceu. Os mistérios das histórias que não são iguais nem nunca serão, estão calados. Não pedem para vir ou ficar onde estão.

Com perguntas se inicia e sem resposta se acaba. Quem saberá da cadeira, da mesa, da penteadeira. Da madeira, da arvore, de quem fez. Plantou. Como e quando. Se nem as mentes funcionam para tentar. Porque a maioria acredita que não há motivo racional para explicar quem foi e não apreciam achar uma resposta. Uma solução para o dilema de saber. Se um pensamento for solto, alguém o deterá? Quem?

Eu preciso saber, todos precisamos saber, qual é a História? Qual é a História dos móveis que uso? Quem poderá contar, imaginar. Instigar um pensamento idiota ou claro e evidente. Vou fechar essas portas também de madeira. Andar neste chão de madeira. Sair, esquecer um pouco do dilema que impede essa história de ser contada.

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